A doença celíaca é uma doença autoimune, na qual o corpo age contra as células do próprio organismo. Essa agressão leva a um processo inflamatório extenso, provocado pela presença de uma fração do glúten: a proteína chamada gliadina, que está presente no trigo, cevada e centeio.
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Esta inflamação traz alguns sintomas para o indivíduo e possui uma história de progressão, na qual pode levar à atrofia das vilosidades do intestino, diminuindo a absorção de nutrientes, vitaminas, sais mineiras e água. Os sintomas mais prevalentes são os digestivos: diarreia, constipação, náuseas, cólicas e dor abdominal; porém também surgem anemia, dermatite, queda capilar e cansaço.
A patologia possui caráter hereditário e, em alguns casos, permanece latente ou com poucos sintomas por longos períodos. A descoberta é ainda mais importante durante a infância, para evitar complicações futuras e prejuízo do desenvolvimento físico.
Os melhores exames são os que detectam a presença de anticorpos contra o glúten no sangue, além da realização de biópsia intestinal, sendo este método muito mais invasivo. Nosso serviço oferece a detecção da incompatibilidade genética ao glúten, o anticorpo antiendomísio (IgA e IgG), o anticorpo antitransglutaminase (IgA e IgG) e o anticorpo antigliadina.
A progressão da doença não tratada tem risco de se complicar com o surgimento de linfomas intestinais, em 6 a 8% dos pacientes. Portanto, é necessário o diagnóstico precoce para a introdução assertiva de uma dieta sem glúten. Assim como deve ser feita a correção de deficiências nutricionais do paciente.
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