Detalhes do exame

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Teste de Intolerância à Lactose – Genético

Este exame analisa o seu DNA para identificar se você possui variações genéticas ligadas à capacidade de digerir a lactose — o açúcar presente no leite e derivados.

O que é analisado?

No teste, são investigados polimorfismos genéticos (alterações naturais no DNA) localizados próximos ao gene LCT, responsável pela produção da enzima lactase. Essa enzima é a “ferramenta” que quebra a lactose durante a digestão.

As principais variantes avaliadas são:

  • LCT-13910 C>T
  • LCT-22018 T>C

Por que isso é importante?

A maioria das pessoas nasce com alta produção de lactase, mas, em algumas, essa produção diminui com a idade, levando à hipolactasia (baixa produção de lactase).

Quando isso acontece, a lactose não é digerida corretamente e acaba fermentando no intestino, o que pode causar:

  • Inchaço
  • Gases
  • Desconforto abdominal
  • Diarreia

Saber seu perfil genético ajuda a entender se esses sintomas podem ter origem hereditária e a guiar ajustes na alimentação.

Como o exame é feito?

A coleta é simples: raspado da parte interna da bochecha, com swab oral

No laboratório, é utilizada a técnica de PCR em tempo real para identificar as variantes genéticas.

Importante:

Ter a predisposição genética para intolerância à lactose não significa que você necessariamente terá sintomas. O resultado deve sempre ser avaliado junto com a história clínica e outros exames, quando necessário.

Perguntas Frequentes

1. Ter a predisposição genética significa que eu já tenho intolerância à lactose?

Não. O exame mostra se você tem uma tendência genética a produzir menos lactase com o passar do tempo. Mas a presença do gene sozinho não garante que você terá sintomas.

2. Se eu tiver predisposição, devo cortar o leite e derivados da minha dieta?

Não sem orientação médica ou nutricional. A intolerância depende do quanto de lactase você ainda produz e da quantidade de lactose ingerida. Muitas pessoas conseguem consumir pequenas quantidades sem problemas.

3. O exame substitui o teste de intolerância à lactose feito em laboratório (curva glicêmica ou teste do hidrogênio expirado)?

Não. O exame genético mostra a tendência hereditária, mas não avalia a situação atual do organismo. Se houver dúvida, outros exames podem ser solicitados pelo médico para confirmar.

4. Se o exame der negativo para predisposição, isso significa que nunca terei intolerância à lactose?

A chance é muito baixa. A ausência das variantes genéticas avaliadas praticamente exclui a intolerância primária à lactose, mas situações como lesões intestinais ou doenças podem causar intolerância secundária, mesmo em quem não tem predisposição.

5. Qual a diferença entre intolerância primária e secundária?

Primária: está ligada à genética. A produção de lactase vai diminuindo naturalmente com a idade em quem tem predisposição.

Secundária: não tem relação com o DNA, mas sim com problemas adquiridos no intestino que reduzem a produção de lactase temporária ou permanentemente.

6. O resultado vale para a vida toda?

Sim. Como é um exame genético, o DNA não muda, e o resultado permanece o mesmo para sempre.

7. O exame também detecta alergia à proteína do leite?

Não. Alergia à proteína do leite é uma condição diferente da intolerância à lactose e envolve o sistema imunológico. Esse exame não identifica alergias.