Detalhes do exame

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Teste de Celiac Test

O CeliacTest é um exame que identifica se você possui características genéticas associadas a um risco maior de desenvolver doença celíaca ou intolerância ao glúten.

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o consumo de glúten provoca uma reação inflamatória no intestino, podendo levar a sintomas digestivos e a problemas de absorção de nutrientes.

O que é analisado?

O exame combina testes genéticos e marcadores imunológicos:

  • Análise genética (Haplotipos HLA-DQ2 e HLA-DQ8)
    Esses marcadores estão presentes na maioria das pessoas com doença celíaca. Se detectados, indicam uma predisposição, mas não confirmam a doença.
  • Anticorpos específicos no sangue
    Antiendomísio (IgA e IgG)
    Antigliadina (IgA e IgG)
    Antitransglutaminase tecidual (IgA e IgG)

Esses anticorpos podem indicar que o organismo está reagindo ao glúten. A presença deles é um forte indício de hipersensibilidade ao glúten.

Por que é importante?

Saber se você tem predisposição ou sinais de resposta imunológica ao glúten ajuda a:

  • Investigar sintomas como inchaço, diarreia, dor abdominal, anemia e fadiga.
  • Diagnosticar a doença celíaca mais cedo, evitando complicações.
  • Ajustar a dieta de forma personalizada para prevenir danos intestinais e deficiências nutricionais.

Como é feita a coleta da amostra?

Swab oral para análise genética
Coleta de sangue para detecção de anticorpos.
O resultado combina informações sobre predisposição e resposta imunológica, dando um panorama mais completo.

Importante:

Ter predisposição genética não significa que você terá doença celíaca — é apenas um risco aumentado.
O diagnóstico definitivo depende da avaliação clínica, de outros exames laboratoriais e, em alguns casos, de biópsia intestinal.

Perguntas Frequentes

1. Ter predisposição genética significa que vou desenvolver doença celíaca?

Não. Ter os genes de risco (HLA-DQ2 ou HLA-DQ8) indica aumento da chance, mas não garante que a doença vá se manifestar. Muitas pessoas têm esses genes e nunca desenvolvem a condição.

2. O exame pode confirmar sozinho se eu tenho doença celíaca?

Não. O CeliacTest mostra predisposição genética e resposta imunológica, mas o diagnóstico final depende da avaliação médica, outros exames laboratoriais e, em alguns casos, biópsia intestinal.

3. Posso ter intolerância ao glúten sem ter os genes HLA-DQ2 ou HLA-DQ8?

É raro. A maioria dos celíacos tem esses genes, mas existem casos de sensibilidade não celíaca ao glúten, que podem gerar sintomas mesmo sem os marcadores genéticos típicos.

4. Existe algum exame que detecte a sensibilidade não celíaca ao glúten?

Ainda não. Atualmente, não existe um exame específico que confirme a sensibilidade não celíaca ao glúten. Diferente da doença celíaca, que pode ser identificada por testes genéticos e pela presença de anticorpos específicos, na sensibilidade não celíaca ao glúten não há biomarcadores validados.

O diagnóstico é clínico e por exclusão: primeiro, o médico descarta a doença celíaca e a alergia ao trigo por meio de exames apropriados. Depois, avalia se os sintomas melhoram quando o glúten é retirado da dieta e retornam quando é reintroduzido. Esse processo ajuda a confirmar que o desconforto está realmente ligado ao consumo de glúten.

5. Se o exame mostrar anticorpos positivos, significa que devo parar imediatamente de comer glúten?

Não por conta própria. O ideal é conversar com o médico antes de retirar totalmente o glúten, pois isso pode atrapalhar a confirmação diagnóstica. A retirada deve ser feita de forma planejada.

6. O resultado vale para a vida toda?

Sim. A parte genética não muda, então não é preciso repetir. Já a parte dos anticorpos pode variar ao longo do tempo, dependendo da ingestão de glúten e da atividade da doença.

7. É a mesma coisa que intolerância à lactose ou doença celíaca?

Não. Esse exame não detecta deficiência de lactase (lactose) nem doença celíaca (glúten). Ele avalia apenas a resposta do corpo às proteínas dos alimentos por meio do IgG.

8. Crianças podem fazer esse exame?

Sim. Em geral, recomenda-se a partir dos 2 anos de idade. Isso porque, antes dessa idade, o sistema imunológico da criança ainda está em desenvolvimento e pode não produzir anticorpos de forma estável. Assim, os resultados poderiam ser pouco confiáveis. A partir dos 2 anos, o exame já consegue refletir melhor como o corpo reage aos alimentos.

9. O que significam os valores em U/ml?

É a medida da quantidade de anticorpos IgG contra cada alimento.
Acima de 30 U/ml → reação alta
24 a 29 U/ml → reação intermediária
Abaixo de 24 U/ml → considerado normal

10. O que eu devo fazer depois de receber o resultado?

O passo mais importante é levar o laudo a um médico ou nutricionista, que vai montar uma dieta personalizada, orientando quais alimentos reduzir, substituir ou suspender temporariamente.