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Teste de Supercrescimento Bacteriano – SIBO

O SIBO (Supercrescimento Bacteriano do Intestino Delgado) é uma condição em que bactérias, que normalmente vivem no intestino grosso, passam a se multiplicar em excesso no intestino delgado. Isso pode causar desconforto abdominal, gases, diarreia, constipação e até má absorção de nutrientes.

O teste respiratório com lactulose é uma forma simples e não invasiva de investigar essa condição.

O que é analisado?

O exame mede, no ar que você expira, a quantidade de hidrogênio (H₂).
O raciocínio é simples:
Em condições normais, a lactulose ingerida não é absorvida no intestino delgado e só é fermentada no intestino grosso.
Se houver bactérias em excesso no intestino delgado, essa fermentação ocorre mais cedo, liberando gases (como hidrogênio) detectados na respiração.

O teste avalia:

  • Tempo em que o hidrogênio começa a subir após a ingestão da lactulose.
  • Quantidade de gás liberado, que pode indicar presença ou ausência de SIBO.

Por que é importante?

O SIBO pode estar associado a:

  • Inchaço e desconforto abdominal
  • Diarreia ou constipação
  • Deficiências nutricionais
  • Síndrome do intestino irritável
  • Problemas de absorção

Identificar e tratar o SIBO ajuda a restaurar o equilíbrio intestinal e melhorar a absorção de nutrientes, além de reduzir sintomas digestivos persistentes.

Como é feito?

  • O paciente ingere uma solução de lactulose.
  • Em intervalos programados, assopra em um aparelho que mede o hidrogênio no ar expirado.
  • O resultado mostra a curva de produção de gás e indica se há ou não crescimento bacteriano anormal no intestino delgado.

Importante:

O resultado deve sempre ser interpretado junto com os sintomas e outros exames, para que o médico possa definir o melhor tratamento.

Perguntas Frequentes

1. O exame confirma sozinho o diagnóstico de SIBO?

Não. O teste respiratório é uma ferramenta importante, mas o resultado deve sempre ser interpretado junto com os sintomas e outros exames, para que o médico defina o diagnóstico e o tratamento corretos.

2. Quais outros exames podem ajudar a diagnosticar SIBO além do teste respiratório?

O teste respiratório com lactulose é o mais usado por ser simples e não invasivo, mas ele não é perfeito. Por isso, outros exames podem ser considerados:

2.1. Cultura de aspirado do intestino delgado

É o “padrão-ouro”, feito por endoscopia com coleta do líquido do intestino delgado e análise em laboratório.

Tem a vantagem de ser direto, mas é caro, invasivo e pouco disponível.

2.2. Exames de fezes

Não confirmam SIBO, mas podem dar pistas sobre disbiose intestinal ou inflamações associadas.

2.3. Exames de imagem (endoscopia ou colonoscopia)

Não detectam SIBO diretamente, mas ajudam a descartar outras causas de sintomas (estenoses, divertículos, doença inflamatória intestinal).

2.4. Exames laboratoriais complementares

Podem mostrar consequências do SIBO, como deficiências nutricionais (vitamina B12 baixa, ferro baixo, anemia).

3. Quem deve fazer esse exame?

Pessoas com sintomas persistentes de origem intestinal, como:

Inchaço e gases em excesso

Diarreia ou prisão de ventre recorrente

Dor abdominal sem causa definida

Má absorção de nutrientes ou emagrecimento inexplicado

Síndrome do intestino irritável (quando há suspeita de SIBO associado)

4. O exame é doloroso ou invasivo?

Não. Ele é simples e indolor: basta ingerir uma solução de lactulose e assoprar em intervalos programados em um aparelho que mede os gases no ar expirado.

5. É preciso fazer algum preparo antes do exame?

Sim. Geralmente o paciente precisa seguir uma dieta anti fermentativa no dia anterior e jejuar 8 horas antes da coleta. O laboratório fornece todas as instruções detalhadas para garantir a precisão do resultado.

6. Se o resultado for positivo, como é o tratamento?

O tratamento pode incluir ajustes alimentares, uso de antibióticos específicos ou probióticos, sempre definidos pelo médico. O objetivo é reduzir o excesso de bactérias no intestino delgado e restaurar o equilíbrio intestinal.

7. O exame pode dar falso positivo ou negativo?

Sim, como em qualquer teste diagnóstico. Por isso é importante que a interpretação seja feita por um profissional de saúde, levando em conta o seu histórico clínico e sintomas.